Cerca de 6 mil coletes balísticos de patrimônio da Polícia Militar que estavam com validade vencida foram descartados nesta quinta-feira (26) pelo Almoxarifado Central da PM. Parte do material destruído será reutilizada na fabricação de novos utensílios, como luvas e cordas de navio.
Conhecido como logística reversa, o descarte dos coletes balísticos da forma que ocorre hoje na PM, tanto soluciona a questão do espaço para a estocagem de materiais novos, quanto contribui com o meio ambiente. “A própria empresa que fornece os coletes novos recolhe aqueles que estão inservíveis e realiza a destruição. Ela fica responsável pela inutilização, transporte, destruição por picotamento e reciclagem desse material. Parte das matérias-primas utilizadas para confeccionar o colete, a aramida e o polietileno, pode ser reciclada e assim não contamina o meio ambiente, sendo usada na fabricação, por exemplo, de luvas, pastilhas de freio e corda de navio”, explica o tenente-coronel Wagner Andrade, chefe do Almoxarifado Central da PM.
A técnica tem sido adotada pelo órgão desde 2018 e ocorre sempre que há grande necessidade de descartar os coletes antigos para dar lugar a novos produtos. “Hoje o material é descartado de uma maneira segura e não prejudicial ao meio ambiente”, comentou o major Edson Castro, membro da comissão responsável por acompanhar a logística reversa. Ao fim do processo, a empresa emite uma declaração informando sobre a destinação legal do material, como estabelece o contrato firmado com a PM.
O Almoxarifado Central da PM é um órgão de apoio subordinado à Diretoria de Apoio Logístico (DAL), responsável pelo suprimento, controle e manutenção de materiais que dão suporte ao policiamento ostensivo no âmbito da Polícia Militar.