O projeto social "Bom Menino", que é administrado pelo 15° Batalhão da Polícia Militar (15° BPM), em parceria com a Prefeitura Municipal, oferece diversas atividades educacionais para crianças e adolescentes em situação de risco, que residem no município de Itaituba, na região sudoeste do Estado. Atualmente, 268 jovens são atendidos pelo "Bom Menino", que já conseguiu alcançar 780 matriculados na ação.
O projeto oferece para os alunos diversas atividades socioeducativas e recreativas, como por exemplo, a complementação pedagógica, que vai muito além do reforço nas disciplinas escolares, trata-se de um acompanhamento amplo na situação escolar do aluno que se estende até o comportamento apresentando pelo aluno em sua casa.
Além disso, os alunos têm a oportunidade de participar de atividades esportivas, como capoeira e jiu-jitsu, aulas de noções básicas sobre direitos humanos, direito ambiental, constitucional, sobre o código civil e legislação de trânsito. Também participam de oficinas de dança, aulas de música, com instrumentos de sopro, de corda e de percussão, elas também frequentam aulas de arte cênica, teatro e dança.
Desde o início da pandemia do novo Coronavírus as atividades estão sendo realizadas de forma remota, por meio de aulas online. Para o coordenador do projeto, cabo Lemos Souza, o "Bom Menino" conseguiu, nestes 25 anos de existência, o respeito e a confiança da população. "Nesses 25 anos de existência do projeto temos muitos exemplos de ex-alunos que conseguiram aprender uma profissão e entrar no mercado de trabalho. Inclusive alguns conseguiram entrar, por meio de concurso, na Polícia Militar, contudo o mais importante é que a maioria dos nossos alunos se tornam pessoas de bem com responsabilidade social", explica o coordenador do projeto.
O projeto conta com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Municipal de Assistência Social (Semdas) e Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), mas ainda busca atender toda a demanda de pais que procuram a coordenação para tentar conseguir vagas para os filhos.
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