| Com os recursos do leilão, a corporação também poderá adquirir novos materiais.
Sessenta e dois automóveis e 11 motocicletas de patrimônio da Polícia Militar, que já não têm condições de uso para o policiamento ostensivo, serão objeto de leilão pela Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad) no fim do mês de junho. Além de desocupar a área externa das unidades da PM, onde esses veículos estavam estacionados, o desfazimento dos bens por meio de leilão vai possibilitar a compra de novos materiais e equipamentos para a corporação.
As antigas viaturas estão sendo recolhidas do pátio do Centro de Treinamento da Polícia Militar, por uma empresa contratada por meio de licitação, e levadas para um local onde se juntam a outros veículos do Estado para serem leiloados. Todos os carros e motocicletas da PM estão devidamente regularizados junto aos órgãos de trânsito competentes e foram aprovados após serem submetidos ao Termo de Exame e Averiguação de Material (Team). O processo de alienação por leilão não ocorria há cerca de dez anos e agora já há previsão de outra remessa para o mês de agosto.
“O recurso que a Seplad vai arrecadar retorna para a Polícia Militar por meio do Fundo de Investimento de Segurança Pública (Fisp) e pode ser utilizado para a aquisição de outros bens para a própria corporação”, explica o subdiretor de Apoio Logístico, tenente-coronel Sandro Wagner do Carmo, para quem o procedimento também vai permitir ampliar espaços nas unidades da capital e do interior do estado.
O oficial lembra que o processo de leilão para veículos inservíveis tem prazo de validade, já que na gestão atual os veículos são alugados, em vez de comprados. “Os quartéis ficavam cheios e havia um gasto elevado com manutenção e combustível. Hoje, com a contratação de uma empresa terceirizada, toda a frota é renovada a cada 30 meses. Esses veículos são recolhidos e a PM não precisa guardar”, reforçou.
De acordo com o responsável pela operacionalização dos procedimentos, 2º tenente Cleber Cabral, do Centro de Patrimônio (Cpat), o processo para recolhimento da viatura iniciou ainda em 2020 e é vantajoso para a PM. “O principal nesse processo é enxugar despesas, principalmente com manutenção, já que os veículos já estavam bem antigos”.
A execução do leilão é uma demanda do comandante-geral da PM, coronel Dilson Júnior, que articulou, junto à Diretoria de Apoio Logístico (DAL), que o procedimento fosse feito o quanto antes e em conformidade com o devido processo legal.