O Departamento-Geral de Educação e Cultura (Degec) da Polícia Militar, por meio da Seção de Colégios Militares, finalizou, nesta quarta-feira, 25, o primeiro módulo do projeto Supervisão Militar Educacional (Sume) na Escola Estadual Brigadeiro Fontenelle, localizada no bairro da Terra Firme, em Belém.
Cerca de 40 policiais militares que atuam no 20° Batalhão (20° BPM) e 10 profissionais do setor pedagógico da escola - técnicos e professores - participaram do ciclo de palestras que ocorreram entre os dias 22 e 25 de agosto e tiveram como tema central "A Prevenção e Mediação de Conflitos na Escola".
Foram observados quais os policiais militares que apresentavam perfil para participarem do projeto e, consequentemente, da capacitação do Sume na escola Brigadeiro Fontenele. Eles já haviam sido selecionados em fase anterior pelo 20° BPM, unidade responsável pelo policiamento ostensivo na Terra Firme.
Para este primeiro módulo, os participantes receberam o aprimoramento sobre como atuarem em situações de Violência na Escola, Metodologia e Processos da Supervisão Militar; Diretrizes Gerais de Ação, entre outros assuntos.
"É muito importante contar com a presença constante da Polícia Militar em nossa escola e principalmente na condição em que está, para promover segurança de forma humanizada, com ênfase na prevenção e no diálogo", frisou o diretor da escola, Luiz Paulo Assunção, que já atua há mais de 17 anos na área da educação.
Sume em expansão
Contando com a parceria da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a capacitação do Sume está dividido em dois módulos de 30h/a, cada um, além de um estágio supervisionado. O projeto já é uma realidade nos municípios de Marabá e Canaã dos Carajás e está sendo implementado em Tailândia.
"O projeto nasceu em 2018, mas teve crescimento mais expressivo a partir da assinatura de parceria com a Seduc, em novembro de 2020, visando alcançar alunos de escolas da rede estadual de ensino. O próximo destino será o município de Abaetetuba", falou o coordenador do projeto, tenente-coronel Leno Carmo.
O oficial também defende que "a implantação do Sume proporciona melhoria no ambiente educacional, a prevenção da violência e a transformação das realidades locais, tendo a escola como um espaço indutor de segurança para toda a comunidade".