O projeto Supervisão Militar Educacional (SUME), do Departamento-Geral de Educação e Cultura da PMPA (DGEC), finalizou, na última quarta-feira (15), o 10º. treinamento para policiais militares e técnicos, auxiliares e professores da rede pública.
O primeiro módulo do SUME é pré-requisito essencial para a participação na etapa final da formação de 90 horas que conclui com o estágio operacional dos policiais que vão atuar no projeto. A iniciativa funciona nas escolas com supervisão militar, tanto na capital paraense quanto no interior, habilitando os militares para a participação no projeto nas unidades de ensino conveniadas.
Ao todo, seis escolas estão aptas para continuarem ou iniciarem o projeto SUME junto aos alunos da rede pública. Continuam as atividades, por meio de convênios renovados anteriormente, os municípios de Marabá e Canaã dos Carajás, e iniciam as atividades, por meio de convênios celebrados em 2021, Tailândia, Altamira, Abaetetuba e Belém.
Escola Cívico-Militar
Além do projeto SUME, a PMPA inicia atividades com os policiais militares nas escolas, amparada pelo programa Escola Cívico-Militar, da parceria Ministério da Educação (MEC) e Secretaria de Estado de Educação (Seduc). O programa alcança Belém, Ananindeua, Santarém e Paragominas. Ao todo, 12 escolas são atendidas, somados o Projeto Sume e o Programa Escola Cívico-Militar.
Em Altamira, cerca mais de 80 profissionais, entre policiais militares, professores, técnicos e equipe de apoio, estiveram presentes no auditório do 16º Batalhão PM para a formação do módulo I do SUME, que teve como pauta os conceitos e a metodologia do SUME, legislação aplicada à prevenção e ao enfrentamento da violência nas escolas, prevenção e mediação de conflitos na escola, Manual do Aluno SUME, projeto Valores e Cidadania e BNCC, durante um evento coordenado e desenvolvido pela Seção de Colégios Militares – SEFPAC. À frente da programação esteve o tenente-coronel Leno Carmo, com o apoio técnico da capitão Rosa Rodrigues, cabo Christian Amaral e soldado Diogo Benjamin.
“A formação é de extrema importância para a correta informação dos objetivos, metodologia e orientações gerais acerca dos projetos SUME e ECIM, pois é a oportunidade de discutir, explicar, treinar e integrar as ações que visam a prevenção da violência e da criminalidade no espaço escolar”, explicou o tenente-coronel Leno Carmo.
De acordo com o oficial coordenador das ações nas escolas, para 2022, a previsão é de que mais 12 escolas devam reforçar esta parceria de sucesso entre a educação e a segurança pública, por meio da PMPA.