A Polícia Militar retomou nesta quarta-feira (8), a realização do "Paradão" militar na sede do Quartel do Comando Geral (QCG), no Bairro Parque-Guajará, em Belém. Além de participarem do tradicional desfile da tropa representativa da PM, oficiais e praças da unidade ouviram atentamente aos esclarecimentos do chefe do Estado-Maior Geral (EMG), coronel Ronald Botelho, sobre a Lei de Promoção por Bravura e outros assuntos de interesse da coletividade.
Instituído para divulgar os principais atos e ações realizadas pelo Comando da Corporação e preservar a cultura e tradição da PMPA, entre outros objetivos, a parada militar "Paradão" desta quarta-feira foi marcada pela leitura de trechos do Boletim Geral, que destacavam ações exitosas de policiais militares na região metropolitana e interior do Estado, elevando a imagem da instituição militar.
O coronel Ronald Botelho aproveitou a oportunidade para esclarecer que somente os Atos de caráter extraordinários; Atitude de extrema coragem e audácia que ultrapassem os limites normais do cumprimento dos deveres naturais do policial militar; Ação com risco da própria vida e Atitude útil ao conceito da Corporação pelo exemplo positivo ensejam a promoção do policial militar por Ato de Bravura.
"Não apenas o Comando da Polícia Militar, como até mesmo o Governo do Estado têm promovido policiais militares por ato de bravura, contudo, temos recebido inúmeros pedidos de promoção por bravura, mas quase todos sem expressar risco à vida do militar, que é um dos pressupostos fundamentais. Dentre os quais, aqueles relacionados com engasgos de crianças e que, embora sejam nobres e representem bons exemplos, não preenchem os demais requisitos para a promoção como Extrema coragem e Risco da própria vida, por exemplo", argumentou o oficial, que presidiu a solenidade militar, representando o Comandante-geral, coronel Dilson Júnior.