O Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel José Dilson Melo de Souza Júnior e o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar (CBM), Coronel Hayman Apolo Gomes de Souza, participaram, no final da manhã desta quinta-feira (11), no Quartel do Comando Geral (QCG) da PM, em Belém, de uma reunião para discutir a elaboração do projeto de lei que regulamentará a contratação de policiais militares, Oficiais e Praças, temporários para atuar nas Corporações. O evento contou a presença do Chefe do Estado-Maior Geral da PM, Coronel Marcelo Ronald Botelho de Souza, além de outros oficiais da PM e do CBM.
O Tenente-Coronel PM Padilha e o Major PM Adriano, que fazem parte da comissão responsável pela elaboração da Minuta do Projeto de Lei, que é formada por oficiais da PM e do CBM, apresentaram os artigos da minuta, que após o debate e deliberações sobre o texto e implementação de algumas mudanças sugeridas durante a reunião, o documento foi aprovado e será encaminhado para a avaliação dos órgãos competentes, antes de ser colocado para a apreciação da Assembleia Legislativa do Estado. Este projeto de lei vai tratar de todos os aspectos do processo de seleção e questões relacionadas aos direitos e prerrogativas dos militares temporários.
Para o Coronel Apollo Hayman explica que a aprovação do projeto de lei vai possibilitar que as instituições possam utilizar os militares que atualmente trabalham no setor administrativo, para reforçar o efetivo da atividade fim das Corporações, “Hoje demos um passo importante para a implementação do projeto de lei para autorizar a contratação de militares temporários, eles vão possibilitar que os militares combatentes da ativa se dedicar exclusivamente para ao serviço fim e com isso possam estar nas ruas atendendo diretamente a população”, ressalta o Comandante-Geral do CBM.
“Essa lei, quando aprovada, vai regulamentar a atividade do Policial Militar e do Bombeiro Militar temporário dentro das corporações, falando especificamente da PM, é fundamental porque vai possibilitar a ampliação dos serviços, por exemplo, da área da saúde, de psicologia, assistência social, auxiliares de saúde, profissionais de música, para atuar na Banda de Música da PM, reforçando o nosso efetivo, principalmente nas unidades do interior do Estado. Esses colaboradores irão compor a nossa corporação por um período máximo de oito anos dentro dessa condição de Policial Militar ou Bombeiro Militar Temporários e que vão suprir essas lacunas em determinados setores específicos da corporação, excetuando a atividade fim que é a atividade exercida pelo Policial do quadro de combatentes”, finaliza O Coronel Dilson Júnior, Comandante-Geral da PM.