A Polícia Militar recebeu 2 mil máscaras de tecido doadas pela Organização Não Governamental “Mãos que Cuidam”. As máscaras foram entregues ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior, nesta quinta-feira (23), e serão distribuídas gratuitamente a moradores de comunidades carentes de Belém.
A representante da ONG “Mãos que Cuidam”, Ângela Cecília, explicou que a organização buscava uma instituição séria, que pudesse dar um destino correto para as máscaras, que são produzidas por mulheres que estão em vulnerabilidade e sem renda durante a pandemia. “A nossa ideia é que essas máscaras fossem doadas aos profissionais que também estão na linha de frente, como os policiais militares. Nós sabemos o trabalho importantíssimo deles nesse momento em que todos estão muito nervosos e o objetivo é que as máscaras cheguem a essas pessoas”, explicou Ângela.
Como forma de abraçar a causa solidária que motivou a doação, a Polícia Militar vai doar as máscaras à população de bairros da capital. Moradores das comunidades do distrito de Icoaraci devem ser os primeiros a receberem a doação, com prioridade para áreas de feiras livres, onde ainda se verifica um número significativo de pessoas sem o material de proteção.
“Nós ficamos muito felizes com o reconhecimento da ONG ‘Mãos que Ajudam’ pela Polícia Militar como uma instituição idônea e competente para fazer a entrega gratuita das máscaras. Em primeiro momento, foi escolhido o 10º Batalhão, na área de Icoaraci, que abrange os bairros do Maracacuera, Paracuri, até a ilha de Cotijuba, onde nós vamos fazer, nessa segunda quinzena de julho, a entrega dessas máscaras”, destacou o comandante-geral, coronel Dilson Júnior.
Moradores de bairros que fazem parte da área do 1º Batalhão e entorno do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) também devem receber a máscara pelas mãos de policiais militares.
A PM recebeu mais de 200 mil máscaras adquiridas pelo Governo do Estado, nos meses de abril e maio deste ano. O material foi entregue aos policiais militares que, mesmo durante o momento mais crítico da pandemia, permaneceram nas ruas do Estado para garantir a segurança da população paraense.