Com o objetivo de aprimorar as estratégias de segurança e combater a criminalidade em áreas rurais, uma comissão composta por integrantes do 2º Batalhão de Polícia Rural (2° BPR)
realizou, na manhã desta quinta-feira (08), no Comando Geral da PM, a primeira reunião para alinhamento do 1º Manual de Policiamento Rural.
O encontro visou expor os pontos mais relevantes relacionados ao policiamento rural, a fim de selecionar temas essenciais e estratégicos para integrar o manual. Ações policiais em áreas rurais apresentam desafios distintos, quando comparadas com as áreas urbanas, a exemplo das vastas extensões territoriais, infraestrutura deficiente e dificuldade de acesso. O manual está sendo elaborado com o intuito de capacitar os policiais para transpor esses obstáculos de maneira eficaz e proativa.
Segundo o chefe do Estado-Maior Geral, Coronel Ariel, a iniciativa busca fortalecer a segurança nas comunidades rurais. "Essa reunião trata da aprovação do manual rural, e será bastante útil para a implementação da Doutrina Policial Militar em atuação em áreas rurais. O Pará, sendo um Estado de dimensões continentais, necessita de uma especialidade no atendimento de ocorrências rurais." O comandante ressalta ainda que a implementação das diretrizes do manual será acompanhada de treinamento contínuo para os agentes, garantindo que estejam preparados para lidar com os desafios específicos dessas áreas, conforme a política de ensino proposta pelo Comandante-Geral da PM, Coronel Dilson Júnior.
O tenente coronel Guimarães, comandante do 2º Batalhão de Polícia Rural, destaca a importância do manual para padronizar as ações dos batalhões rurais, proporcionando um serviço eficiente e de qualidade para a comunidade do campo. "O manual de policiamento rural é algo que estudamos há cerca de 2 anos e servirá para padronizar as ações dos batalhões rurais, oferecendo um serviço de eficiência, qualidade e excelência para a comunidade do campo."
A criação do manual de policiamento rural reflete o compromisso das autoridades em proteger todas as regiões do Estado, independente da localização geográfica. Além disso, evidencia a importância de uma abordagem adaptada e sensível às necessidades das comunidades rurais, promovendo uma relação de confiança e colaboração entre a polícia e os residentes locais. Para tanto, têm sido utilizadas tecnologias da informação, como drones, para mapear as áreas e oferecer resposta mais rápida às demandas.