Militares que integram o Comando de Policiamento da Capital II (CPC II), participaram na manhã desta sexta-feira (21), de um treinamento especializado para gerenciamento de crises. Voltado para praças e oficiais, as instruções foram realizadas no espaço do Parque dos Igarapés, em Belém, e consistiram em aprimorar a atuação dos militares em simulações de casos envolvendo assaltos com reféns.
Os treinamentos fazem parte da segunda fase das técnicas repassadas na última terça-feira (18), quando os policiais participaram de uma série de instruções teóricas.
O treinamento foi ministrado por militares do Batalhão de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam) e Batalhão de Operações Especiais (BOPE), unidades que integram o Comando de Missões Especiais (CME) e que atuam na conclusão de ocorrências como essas.
No primeiro momento, as equipes foram divididas em duplas e simularam alguns dos procedimentos utilizados em uma crise envolvendo vítima e Causador do Evento Crítico (CEC).
O tenente-coronel Giorgio Mariúba, comenta que o treinamento busca a padronização dos procedimentos operacionais “Nesse treinamento nós trabalhamos o alinhamento de procedimentos que são utilizados para resolver uma crise. Por exemplo, a contenção correta, o isolamento, a não concessão de materiais que venham prejudicar a técnica dos agentes e, principalmente, os ajustes entre as guarnições das Unidades de áreas e as tropas especializadas”, explica o oficial, que é sub-comandante do CPC II.
A segunda parte da instrução prática ocorreu em uma residência. Neste segundo momento, as equipes utilizaram o recurso da neurolinguística. Dessa forma, os militares receberam orientações de como iniciar a aproximação, como conversar com o causador do evento crítico e quais ferramentas usar para resolver a crise.
“No Teatro Operacional, os militares recebem instruções sobre o posicionamento do grupamento de intervenção, o papel do primeiro interventor que vai estabelecer o contato inicial com o causador do evento de crise, como se aproximar com segurança e ainda o uso correto das ferramentas do teatro operacional como a imprensa, até onde ela pode chegar para não entrar em situação de risco e o uso das ambulâncias”, finalizou o tenente-coronel Mariúba.