Mais de 1,2 mil agentes da Polícia Militar do Pará foram empregados neste domingo (14), para atuarem, com demais órgãos de segurança pública na grande final do campeonato paraense de futebol entre Remo e Paysandu.
Conhecedor dos bastidores e das paixões que envolvem os dois principais times paraenses, o Departamento Geral de Operações (DGO) empregou efetivo máximo de homens e realizou um planejamento estratégico, à nível de PMPA, visando garantir total segurança antes, durante e após a partida.
Para obter êxito na missão de garantir a preservação da ordem pública e da incolumidade física dos envolvidos no espetáculo, dentro e fora de campo, a PMPA preparou um policiamento diversificado, que incluiu as modalidades a pé, montada e motorizada - com quatro e duas rodas.
Ao todo, 1.272 militares que atuam nos Comandos de Policiamento da Capital I e II (CPC I e CPC II), Região Metropolitana (CPRM), de Missões Especiais (CME), de Policiamento Ambiental (CPA), de Policiamento Especializado (CPE) e do Quartel do Comando Geral (QCG) foram empregados na operação integrada para garantir que jogadores, ambulantes e torcedores, chegassem e saíssem em segurança do estádio, em direção aos respectivos locais de descanso.
Desde às 10h o policiamento precursor já estava nos entornos do estádio Jornalista Edgard Proença o “Mangueirão”, para dar início às ações ostensivas e preventivas. O Centro de Inteligência da PM também atuou no mapeamento de possíveis pontos de encontro de torcidas, tal como locais de concentração de torcidas organizadas em diferentes bairros de Belém, Ananindeua e Marituba.
No policiamento do jogo, que envolveu o maior número de agentes da PMPA e dos demais órgãos municipais e estaduais, não foi permitida a utilização de garrafas de vidro para o consumo de bebidas alcoólicas no estacionamento e anel viário e demais áreas do Estádio Mangueirão; também não foi permitida a montagem de nenhuma espécie de barracas, tendas ou similares, na área do estacionamento, salvo as estruturas dos ambulantes, que serão acomodados nas áreas delimitadas.
Equipes do Comando de Missões Especiais (CME) atuaram nas escoltas das delegações das duas equipes, acompanharam as torcidas organizadas dos locais de concentração até o estádio, bem como o retorno para estes locais ao término da partida e realizaram o patrulhamento nas principais vias utilizadas pelas torcidas organizadas do Clube do Remo e do Paysandu.
Além disso, viaturas policiais foram posicionadas em grandes corredores da Grande Belém, para ampliar a visibilidade da PM e coibir brigas entre torcidas, vandalismos e outras ações delituosas.
Os torcedores já notaram a melhora na sensação de segurança e reconheceram o trabalho da PM: “olha, desde o ReXPa passado que eu achei muito bom. Melhorou bastante. Inclusive com a medida que foi tomada para a torcida do time ganhador sair 30 minutos depois. Foi excelente. A gente está bem satisfeito com isso e que continue assim. A gente está tranquilo para vir hoje para o estádio”, avaliou o senhor Francisco, que é funcionário público.
O comandante do DGO, Coronel Neves, foi o coordenador-geral do policiamento da PM. Já o Coronel Orlandino, que comandou o jogo, falou sobre as estratégias preventivas e sobre preocupação da corporação com o público.
“A Polícia Militar começou desde cedo, o policiamento, o qual está dividido em precursor, principal e finalizador. As ações iniciaram por volta das 9 horas da manhã e o policiamento se estende até as 0 horas, ou até o necessário. Podem estar certos de que a Polícia Militar, dentro do policiamento ostensivo, a que se destina em servir e proteger, não mede esforços em proporcionar diversão e lazer, com segurança, ao cidadão que vem torcer pelo seu time do coração e precisa retornar em segurança para seu lar”, avaliou o oficial superior, que está à frente do CPC II.