O curso, oferecido para duas turmas devido à Covid-19, foi realizado em parceria com o Hospital de Aeronáutica de Belém
Agentes de segurança das polícias Militar e Civil, Força Aérea Brasileira e Tribunal de Justiça do Estado receberam nesta sexta-feira (28), no Hospital da Aeronáutica de Belém (Habe), a certificação de participação no curso de Operador de Aeronave Remotamente Pilotável (RPA) em atividade de segurança. O curso teve carga horária de 50 horas. A capacitação é uma realização da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), por meio da Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), juntamente com a Polícia Militar. O principal objetivo foi preparar e qualificar agentes de segurança pública em atividades de inteligência.
De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado, as tecnologias estão, cada vez mais, ganhando espaço na área de segurança, integrando tecnologia e ser humano. “Para garantir que os agentes estejam sempre à frente é necessário o investimento em cursos como este, para que a segurança fique cada vez mais moderna, célere e eficaz”, ressaltou o secretário.
Devido à necessidade de adotar critérios de proteção à Covid-19, duas turmas foram formadas por agentes da inteligência. As aulas teóricas ocorreram no auditório e as práticas foram realizadas no campo de futebol do Habe, em Belém.
Parceria - O diretor do Hospital da Aeronáutica, coronel médico Yoshibumi Kumeta, frisou a importância dessa parceria com os outros órgãos de segurança e garantiu que o espaço está de portas abertas para os próximos cursos. “Essa troca entre os órgãos garante uma maior eficiência no combate à criminalidade, e para nós é uma honra poder contribuir com esse curso tão necessário no momento em que vivemos”, destacou o diretor.
A inteligência policial atua na prevenção da criminalidade utilizando equipamentos de alta tecnologia, com a finalidade de prevenir e coibir ações criminosas. O uso do drone, segundo um dos agentes de inteligência certificado, facilita ainda mais o mapeamento de informações mais próxima da realidade. “A força policial não pode estar em cada esquina, atuando em cada canto. Então, para isso fazemos uso da tecnologia que está cada vez mais integrada na sociedade. Isso só traz benefícios para a população e facilita o trabalho policial”, explicou o aluno que, por questões estratégicas não pode ter o nome revelado.