A Polícia Militar, por meio do Centro de Inteligência (C.Int), realizou, nesta terça-feira (30), a solenidade de formatura do II Curso de Inteligência Policial, em Belém. A cerimônia ocorreu no auditório do Quartel do Comando Geral (QCG) e, além dos 41 formandos e familiares, contou com a presença de oficiais e praças da Corporação.
Durante os últimos 21 dias, militares de diversas unidades da Região Metropolitana de Belém, do interior do Estado e do Tribunal de Justiça, tiveram instruções voltadas para capacitação e atualização relativa aos conceitos, técnicas e procedimentos ligados à atividade de Inteligência, também aos constantes avanços tecnológicos que possibilitam novas formas de coletas de dados, novas publicações e atualizações.
“Nesta edição, contamos com a participação especial de policiais militares das agências de inteligência do interior, como Paragominas, Parauapebas, Breves, Capanema, Castanhal, entre outros. Essa demonstração de interesse é bastante positiva, pois reflete o reconhecimento da importância da atividade de inteligência. Cada vez mais, ela é valorizada no contexto estratégico da segurança pública, pois nossa missão é gerar o conhecimento que subsidiará as decisões dos gestores”, ressaltou o Chefe do C.Int, Coronel Martins.
O curso foi realizado entre os dias 9 e 30 de abril e contou com carga horária de 168 horas/aula, distribuídas em 14 disciplinas, que capacitaram os alunos a conhecer e aplicar a Doutrina de Inteligência na Obtenção de dados como matéria prima da informação e do conhecimento, além de operar em atividade prática com alvos controlados e para adotar postura ética, legal e técnica na Inteligência Policial, entre outros conhecimentos.
“A atividade de inteligência é significativa, principalmente no combate ao narcotráfico e às outras formas de criminalidade. Além disso, temos o objetivo de fortalecer nosso SIPOM (Sistema de Inteligência Policial da PM), que facilita a inter-relação e integração entre as agências internas dos comandos operacionais, batalhões e unidades operacionais. Essa interconexão se estende também às demais agências que compõem o sistema estadual e nacional de inteligência, como a ABIN, o NIP da Polícia Civil e a Polícia Federal, entre outras”, avaliou o Comandante-Geral, Coronel Dilson Júnior.
A atividade de inteligência tem se consolidado como primordial para a obtenção e tratamento de dados significativos para as operações no âmbito da segurança pública. A realização de capacitações propicia a sedimentação da doutrina de inteligência e conduz à excelência no servir e proteger.