A Polícia Militar trabalha incessantemente em prol da garantia da segurança pública no arquipélago do Marajó, não apenas com a presença ostensiva em solo, mas também, com eficiência, no policiamento marítimo. Com uma vasta extensão territorial e muitas comunidades ribeirinhas de difícil acesso, a utilização de lanchas se tornou essencial para o cumprimento eficaz das missões policiais naquela área.
Militares da 20ª Companhia Independente de Polícia Militar (20ª CIPM), unidade subordinada ao Comando de Policiamento Regional XI (CPR XI), efetuaram, na última terça-feira (30), a prisão de dois suspeitos por posse ilegal de arma de fogo, no município de Muaná, Marajó Oriental.
A guarnição da PM foi acionada por uma moradora preocupada, relatando uma situação de possível cárcere privado em uma comunidade ribeirinha. Segundo a denúncia, a irmã dela era impedida pelo esposo de ir até a cidade para realizar exames médicos e entrar em contato com a família.
Diante da urgência da situação, o comando da 20ª CIPM organizou uma ação para diligenciar até o local e averiguar a denúncia. Utilizando uma lancha, a equipe deslocou até a fazenda Anabiju, situada às margens do Rio Anabiju, cerca de uma hora de distância do centro de Muaná.
Ao chegarem à fazenda, os policiais entraram em contato com a suposta vítima, que negou as acusações, alegando que tudo não passava de um mal entendido. No entanto, durante a vistoria na residência, foram encontrados uma espingarda calibre 32 carregada, dois cartuchos recarregáveis do mesmo calibre, dois tubos de pólvora preta, 1,5 kg de chumbo, um recipiente vazio de espoleta e artefatos para carregamento de cartuchos, todos visíveis na parede.
O homem assumiu ser proprietário do armamento, junto com o pai dele, que não estava presente no momento da abordagem. Diante da situação, o casal foi detido e conduzido à delegacia de Muaná, para os procedimentos legais necessários.
Divulgação: 20ª CIPM