De acordo com o Estatuto dos Militares do Estado do Pará, o aprimoramento Técnico profissional apresenta-se como um valor Policial Militar, em que os parâmetros educacionais que norteiam as ações de formação continuada dos policiais militares têm como intuito a obtenção de conhecimentos, em particular, no treinamento dos agentes, visando os desafios que se referem à atividade policial, visto que por vezes necessitam do atendimento pré-hospitalar na execução de missões e operações.
O Atendimento Pré-Hospitalar Tático (APH) é uma abordagem emergencial em ambientes táticos militares, utilizando manobras e procedimentos de suporte básico e avançado de vida. Inicialmente desenvolvido pelo Comando de Operações Especiais dos Estados Unidos, o APH tático visa padronizar protocolos para treinar profissionais não médicos a lidar com causas evitáveis de morte em conflitos armados.
Diante desse cenário, na última quinta-feira (27), foi finalizado o primeiro ciclo de Capacitação de Atendimento Pré-Hospitalar de Combate (APH-C) do nível básico, ministrado no Batalhão de Operações Especiais (BOPE), em Belém.
Esta edição contou com 71 policiais oriundos de diversos setores como CME, Comando de Policiamento da Capital I e II, e Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM). Ao todo, foram capacitadas 3 turmas no decorrer do mês, com carga horária de 30h cada.
O curso teve como objetivo instruir os alunos, ao longo das aulas, em áreas como ITI ( Instrução Tática Individual), Evolução Histórica do APH-C e aspectos legais. A capacitação também teve o propósito de elucidar sobre o atendimento sob confronto armado, em campo tático, bem como outras práticas simuladas. O corpo docente contou com a presença de instrutores do efetivo do BOPE e do Corpo Militar de Saúde (CMS).