Foto: ASCOM PMPA
Na tarde desta quinta-feira (17), foi apresentado o 1º Manual de Motopatrulhamento Águia da Polícia Militar do Pará. A exposição foi realizada por componentes que fizeram e fazem parte da história do Batalhão Águia, tendo a confecção do documento resultado da experiência desses profissionais.
O Manual tem como objetivo padronizar conhecimentos técnicos e táticos operacionais, bem como as condutas e ações policiais que envolvam o motopatrulhamento realizado na Região Metropolitana de Belém (RMB) e em outros municípios paraenses.
A confecção do documento foi idealizada pelo Comandante-Geral da Polícia Militar do Pará, que entendeu a necessidade do policiamento realizado em motos para o fortalecimento das ações desenvolvidas pela PMPA. Sendo assim, foi iniciado o processo de materialização do manual, criando um marco histórico por ser o primeiro documento referente ao Motopatrulhamento elaborado nesses 206 anos da Corporação.
“Esse Manual tem que ser o pontapé para a gente profissionalizar todas as nossas ações. E, diga-se de passagem, ele serve inclusive para defesa do policial militar que, quando chegar na hora da intervenção, observará o que está disposto no manual da Corporação” afirma o Coronel Franco.
Na apresentação foram abordados os principais benefícios da implantação do motopatrulhamento, como a agilidade, proporcionando atendimento rápido diante das demandas sociais, além da mobilidade em lugares de difícil acesso para viaturas quatro rodas, resultando em eficiência e tranquilidade aos cidadãos.
Um dos objetivos da manualização de condutas é estabelecer parâmetros de ação e resposta às situações de crises padronizando a forma como os agentes vão atuar, seja na região metropolitana ou interior do Estado. Isso envolve, ainda, a adoção de técnicas específicas para os policiais que atuam no motopatrulhamento, que envolve inclusive a autoproteção dos agentes.
“Esse aqui é um momento histórico para a gente, uma virada de chave. Que outras modalidades de policiamento tenham a mesma de formular uma doutrina que fique para a eternidade e que não vire peça de museu. Que ela possa estar o tempo todo sendo atualizada, aperfeiçoada. Sempre podemos melhorar. Então, aqui também não entendo como um trabalho findo, mas um começo, um pontapé inicial que merece, que precisa ser valorizado, até porque ninguém fez isso antes, foram os senhores que meteram a mão na massa e conseguiram elaborar esse manual” frisou o Comandante-Geral da PMPA, Coronel Dilson Júnior, referindo-se aos autores do material apresentado.
Foto: ASCOM PMPA
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