A Polícia Militar, por meio do Departamento Geral de Educação e Cultura (DGEC) e do Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), realizou nesta segunda-feira (09) a cerimônia de encerramento do V Curso de Preparação de Instrutor Militar (CPIM). O evento, presidido pelo Comandante-Geral da Polícia Militar, Coronel Dilson Júnior, ocorreu no auditório do Quartel do Comando Geral da PM (QCG), em Belém.
O objetivo do curso de preparação de instrutor militar foi capacitar oficiais, subtenentes e sargentos para atuarem na área de ensino em diversos cursos, incluindo formação inicial, continuada e complementar.
O curso foi realizado entre 18 de novembro e 06 de dezembro de 2024, com uma carga horária total de 160 horas. Hoje, 36 policiais militares concluíram o curso, todos pertencentes às seguintes unidades: Departamento Geral de Educação e Cultura, Academia de Polícia Militar “Cel Fontoura”, Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças “Cel Moreira” e Centro de Inteligência.
O Comandante-Geral da PMPA enfatizou a importância do curso: “Com essa capacitação, a PM já formou 91.735 policiais em menos de 6 anos. A PM possui cerca de 18.000 policiais, o que significa que, durante esse período, cada policial passou por mais de uma capacitação. Isso demonstra a preocupação da instituição em qualificar seus agentes.” Ele também destacou que o processo de ensino-aprendizagem é uma via de mão dupla, envolvendo tanto alunos quanto instrutores. Essa troca de experiências é essencial na formação, e os novos instrutores serão fundamentais na capacitação dos futuros policiais.
O Tenente-Coronel Brito, comandante do Centro de Formação de Praças (CFAP) e também aluno do curso, foi o orador da turma. Ele expressou agradecimentos ao alto comando da Polícia Militar pelo apoio que possibilitou a realização do curso, bem como aos instrutores: Coronel Artur Silva, Tenente-Coronel Palheta, Major Adamus, Major Matos, Capitão Siqueira e Tenente Luciana, pela colaboração na formação dos novos instrutores militares. “O CPIM foi um desafio que exigiu de nós disciplina, dedicação e resiliência. Aprendemos que ser instrutor vai muito além de aprender técnicas e teorias; trata-se de inspirar e moldar profissionais que estarão na linha de frente, protegendo e servindo à sociedade paraense”.