Operação conjunta das polícias Militar e Civil mobiliza tropas especiais e promete permanecer ativa até a prisão de todos os envolvidos nos atos criminosos.
FOTO: ASCOM PMPA
As forças de segurança iniciaram uma operação na noite de ontem (22), após o registro de um ataque a ônibus na região. A ação conta com a atuação conjunta do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), tropas do Choque, batalhões de área e a Polícia Civil.Sem prazo para encerrar a operação segue hoje (23) até que todos os envolvidos nos atos criminosos sejam presos.
“Assim que tomamos conhecimento do ataque, mobilizamos nossas equipes. A operação conta com o apoio do delegado-superintendente, do delegado-geral da Polícia Civil e de várias frentes da Polícia Militar. A presença do Estado está garantida e não vamos admitir tentativas de facções criminosas de intimidar a população. A resposta será firme, dentro da legalidade e da técnica”, afirmou o Comandante Geral da Polícia Militar.
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A Polícia Civil também já está em campo, com equipes atuando de forma integrada. Tropas do Comando de Missões Especiais e do Comando de Policiamento da Região Metropolitana estão na área e atendendo prontamente às denúncias feitas pela população.
A orientação é para que os moradores utilizem o Disque-Denúncia 181, com a garantia de que todas as informações repassadas serão averiguadas. “A presença da polícia aumenta a confiança da população em denunciar. Cerca de 60% a 70% das denúncias feitas pelo 181 são consistentes e têm nos ajudado a identificar os autores dos crimes”, reforçou o comandante.
Ontem (22), foi feita a apreensão de equipamentos de segurança eletrônica, incluindo câmeras que estavam sendo instaladas por criminosos para monitoramento clandestino. Segundo a polícia, o material seria utilizado por faccionados para vigiar a área e dificultar a atuação das forças de segurança.
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Diariamente, têm ocorrido apreensões de armas, drogas e outros materiais. A instalação do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e de um módulo operacional na região deve garantir ainda mais eficiência às ações.
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As investigações apontam que algumas lideranças estão fora do estado, tentando comandar ações criminosas à distância. Equipes seguem em áreas de mata, onde criminosos estariam escondidos, com o objetivo de realizar novas prisões e desarticular completamente os responsáveis por essa onda de violência.
“Vamos saturar a área, intensificar as abordagens e fechar o cerco com base nas denúncias. A missão só termina quando todos os envolvidos forem identificados e presos”, afirmou o comandante Dilson.
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